O geriatra, além de prevenir e tratar as doenças mais comuns no idoso, tem um olhar específico para as grandes síndromes geriátricas. Sendo assim, ele avalia a mobilidade e o risco de quedas, a independência e a autonomia do paciente, as alterações cognitivas (dificuldades com a memória e demências, por exemplo), a continência urinária, os transtornos do humor (depressão), o estado nutricional, o uso de medicamentos em excesso e a cada vez mais preocupante síndrome da fragilidade. Esta se caracteriza pelo surgimento de alterações orgânicas como perda importante de peso e de massa muscular, que levam o idoso a um estado de grande vulnerabilidade física.
Outro foco importante na abordagem do geriatra é o estímulo para prevenção de doenças e a busca do envelhecimento ativo e com qualidade de vida. Difere também na atividade do médico dos idosos a multidisciplinaridade. O geriatra trabalha em conjunto com a fisioterapia, a fonoaudiologia, a psicologia e a nutrição.
E a partir de que idade deve-se consultar com um geriatra? Não existe essa definição nas sociedades médicas. O que se sabe é que, a partir da quinta década de vida, os processos que caracterizam o envelhecimento orgânico acontecem de maneira contínua. Portanto, depois dos 40 anos, seria recomendada uma avaliação visando ao envelhecimento saudável.
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